quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Direito de estar errada...

Você garotinha juvenil, criada a leite com pêra e ovo maltino, que estuda, trabalha, quer um futuro melhor, ouviu de sua mãe na década de noventa Estuda minha filha... não seja dona de casa... não dependa de marido...

Aí você cresce, cria espinhas, peitos e pêlos, estuda e não sabe lavar uma louça... como lidar? E arruma um namorado pobre, para crítica da mamãe... como lidar Braseeeel?

Tudo bem, são clichês como estes que nos fazem sentir aliviada ao não saber algum serviço doméstico. Eu sei fazer quase tudo, mas saber fazer não quer dizer gostar. E fico feliz em não saber passar roupa e nem querer aprender... Eu tentei, juro, queimei duas calças sociais e uma blusa. Pra que saber passar roupa se eu já dou a faxina quase completa AND estudo AND trabalho? rs.

A questão é: seja independente. Saiba cuidar o mínimo de uma casa, se virar com o mínimo na cozinha. Mas se não souber, não se culpe. Estas mulheres mais velhas (ou seja, nossas vovós, mamães e afins) adoram mostrar que sabem demais... Ficam falando: Ai na minha época a mulher sabia cuidar melhor de uma casa... Eu falo logo: _Minha cara, tenho diploma...

Não se trata de ser arrogante, mas sim de mostrar pra elas que as relevâncias/ importâncias hoje em dia mudaram, e muito por conta das inúmeras vezes que elas nos mostraram infelicidade ao se dedicarem somente a casa, abrindo mão dos estudos e vida independente.

Confesso sem vergonha que não saber passar roupa me deixa um pouco feliz... hahaha. Sério. Eu, até uns anos atrás me culpava quando não sabia de algo e me sinto aliviada por ter superado esta fase de auto cobranças.

O direito de estar errada me veio em mente quando fiquei com ódio de uma "amiguinha" de um ex namorado sem motivo algum. Aí as pessoas pensam: Nossa, que imatura, que irracional... E eu falo: Sim, sou mesmo... hahaha.

Não que isto seja motivo de orgulho, mas já somos tão cobradas para sermos ótimas o tempo todo que estar errada de vez em quando me deixa feliz pois vejo que estou sendo mais compreensiva comigo mesma... rsrs.

Beijinhos, Thainá.

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