sábado, 18 de novembro de 2017

Precisando de Horas de Atividade Complementar na Faculdade? Cuidado...

Alguns universitários, quase todos, precisam apresentar à sua faculdade relatórios e comprovantes de Atividade Acadêmica Complementar. Na faculdade de Direito eu precisei de 200h de carga horária comprovada e agora, cursando História, também preciso. Alias, a maioria das faculdades exige isto, 200h, mas verifique se o curso também é assim, não são todas: algumas exigem mais, outras exigem menos.

As atividades acadêmicas complementares são coisas que fazemos fora da sala de aula mas que nos ajudam a estudar, compreender o lecionado pelos professores e nos proporcionam experiência na área escolhida. É viver a faculdade fora da faculdade, então, atividades que nada tenha relação com o curso que você estuda não irão acrescentar conhecimento direto, sendo assim, a maioria dos coordenadores dos cursos não aceitam. Até aí tudo bem...

Estas atividades devem ser realizadas durante a graduação, o que é uma pena, porque eu, por exemplo, poderia ter ganhado horas de atividade acadêmica complementar por ter feito intercâmbio, mas como foi em 2013, não vale nada para meu curso que foi iniciado ano passado 🙁

Enfim, eu acho legal a ideia da atividade acadêmica complementar mas ao mesmo tempo vejo que a maioria das instituições de ensino particulares não colaboram pra isto, não colaboram para o fundamento dessa exigência, que é obtenção de conhecimento: está acontecendo uma verdade "venda" de horas por parte dessas universidades.

Normalmente palestras (dentro do tema estudado) valem horas, você pode assistir qualquer palestra que emita certificado e pronto: relatório em mãos, você ganhava as horas no currículo. Pelo menos ERA assim. Hoje em dia algumas universidades estão "vendendo" cursinhos online com promessa de horas de atividade acadêmica complementar e superfaturando atividades por conta própria.

Uma amiga estudante da Unopar disse que a universidade queria vender uma "excursão" até a Bienal do Livro deste ano, que aconteceu no Rio Centro, pelo valor de R$80,00, sendo que se a pessoa fosse por conta própria ao mesmo evento, gastaria menos de R$10,00 de transporte e cerca de R$12,00 de entrada no máximo. Daí a universidade disse que quem fosse por conta própria não ganharia as horas. Sacanagem né? Estão querendo ganhar dinheiro em cima de uma necessidade do aluno, que são as horas de atividade acadêmica complementar, sendo que não colaboram nem um pouco pra realização destas atividades: a maioria das faculdades brasileiras é muito pobre em relação a eventos acadêmicos, você precisa procurar tudo por conta própria.

Sempre que envio pra minha universidade algum relatório de atividade que vale hora, se não for da própria instituição, é uma luta: eles dão as mais variadas desculpas pra não aceitar, você precisa ser insistente e justificar-se a todo momento.

Além disto, algumas universidades OMITEM quais tipos de atividades podem valer horas para que os alunos cheguem ao final da graduação desesperados por horas, correndo o risco de cursar mais semestres por causa disto. Quando eu estudei na Universidade Candido Mendes somente nos últimos períodos que a secretaria liberava a lista de atividades consideradas pela faculdade quando podiam ter sido transparentes sobre isto desde o início da graduação. Muitos alunos já tinham realizados estas atividades e nem ao menos sabiam que poderia valer alguma coisa. Má fé total da instituição!! Enfim...

Abram o olho em relação às atividades que sua faculdade considera e também em relação às atividades que eles mesmos oferecem. Pelo menos na área de história é possível "adaptar" a maioria das coisas que fazemos pra que seja considerada pelo curso. Todo cuidado é pouco!!

Acompanhe abaixo um vídeo que fiz sobre o assunto pra compartilhar com os seguidores do Canal no Youtube ↓↓↓


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Use o Facebook pra vencer o DESEMPREGO

Eu tinha um amigo que sempre postava, quase todos os dias, sobre o trabalho dele. Ele postava quando acordava, sempre mostrando bom humor e parecia feliz naquela profissão. Colocava no Facebook fotos e vídeos saindo de casa, fotos com os amigos de trabalho, fotos no meio da rua (mesmo debaixo de um sol escaldante), enfim... Ele não tinha um trabalho multimilionário, vendia tvs a cabo, mas parecia ser feliz com as vendas e se eu tivesse que indicar alguém pra vender à vocês, indicaria ele. Sempre que eu pensava em TV a cabo eu pensava nele, quando precisei tirar uma dúvida sobre este tipo de serviço, procurei a ele. Ele era meu referencial quando o assunto era este!!

Depois disso comecei a perceber que ferramenta maravilhosa o Facebook é. As pessoas, principalmente as desempregadas, precisam usar este espaço pra se promover profissionalmente: empregadores precisam lembrar de você quando pensar em algo que estão necessitando. Por mais que existam redes sociais próprias pra assuntos profissionais, o Facebook ainda é o mais utilizado atualmente, todo mundo faz login todo dia, e mesmo quem não está interessado em assuntos relativo a trabalho, vê suas postagens pois quer fuxicar sua vida. Sendo assim, ao invés de usarmos o Facebook pra espalhar discursos de ódio, fofocas em família, indireta para os desagrados, vamos usar pra se promover profissionalmente: é de graça.

Quem pode te oferecer uma oportunidade de emprego precisa ver vontade no seu olhar, precisa saber que ao menos você gosta do que pratica, e se você não gosta da sua profissão, talvez seja o momento de pensar em outras (mas isto é assunto pra outra postagem).

Tenho muitos amigos desempregados e estou postando essa mensagem que pode ajudar ao menos pra mostrar algo que poucos percebem. Não estou fazendo discursinho burguês meritocrata, só acho que muitas pessoas boas tem essa ferramenta disponível em mãos e não estão aproveitando. Eu, por exemplo, tinha um blog de receitas e pra promovê-lo sempre postava fotos das minhas criações, tanto que muitos pensavam de eu ser cozinheira profissional, mas era apenas porque eu praticava este assunto no meu dia a dia em demasia. Alguns até acham "brega" postar fotos de comida, mas não sabiam das minhas intenções por trás disto. Use o Facebook de forma que as pessoas lembrem da tua profissão sempre!!

Além disto, empresas estão cada dia mais convictas do que as pessoas postam nas redes sociais, então, cuidado em seleções de emprego, pois eles sempre vão achar teu perfil. Aprender a usar as ferramentas de privacidade é um boa alternativa nesse caso (falarei mais sobre este assunto em outro post futuramente).

Concluindo, use o Facebook e também outras redes sociais em alta pra se promover. Não precisa, necessariamente, criar uma página ou perfil pra isto, use no seu perfil pessoal porque ao menos quem já está lá te seguindo terá esta visão.

ATUALIZAÇÃO: Fiz esse vídeo pra levar essa temática pro Canal do Youtube, que considero mais importante no sentido de alcance.


Tenham um bom final de semana, Thainá Santos.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O hábito de escrever faz bem pro cérebro

Um dos filmes que mais gosto é o famosíssimo "Efeito Borboleta". Apesar dos clichês inerentes à industria hollywodiana, adoro a temática que nos faz pensar em como seria se fosse com a gente determinados tipos de situações.

Se você mora numa caverna e nunca assistiu Efeito Borboleta, o filme mostra uma situação onde o protagonista vive momentos de sua vida com a possibilidade de mudança do passado. Ele vivenciou uma experiência que marcou-o muito fortemente durante a adolescência e já na vida adulta, sempre que pensava nisto, voltava no tempo com possibilidade de modificar o ocorrido.

Claro que, a cada vez que ele voltava ao passado e modificava o traumático acontecimento, o presente também mudava, afinal, o presente é uma consequência de nossos atos no passado. Além disto, por apresentar certos problemas mentais, este protagonista era aconselhado medicamente à escrever em diários tudo que acontecia no seu dia a dia.

Escrever em redes sociais ou blogs (como este também) é uma forma de anotação em diário, tanto que a palavra blog é derivada de web+log (diário da web, ou diário virtual). As vezes nos pegamos cuidando da saúde, do corpo, frequentando academias e fazendo dietas, mas esquecemos de exercitar o cérebro.

Já foi comprovado os benefícios de manter um diário com anotações do que rolou durante o dia e muitos médicos recomendam isto para seus pacientes. Por isto recomendo muito a prática e caso você tenha preguiça de escrever ou teclar, você ainda tem a possibilidade de usar aplicativos que funcionam por comando de voz.

Enfim, fica a dica pra exercitar a mente 😉 Escreva diários e anotações do seu cotidiano sempre que puder!!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Minha Experiência na Faculdade de Direito

Nesta postagem quero compartilhar com vocês minha experiência na Faculdade de Direito deixando bem claro que é minha experiência, única e pessoal, ou seja, não serve de parâmetro pra comparar com a vivência de outras pessoas. Acredito que este texto possa ajudar mostrando um ponto de vista dentre tantos que possam existir.

Se você chegou até aqui, é porque então se interessa pelo assunto, e eu posso falar dele mais pra frente mas num aspecto mais informativo, em outra postagem, pois o texto de hoje é mais a narração de uma experiência pessoal.

Eu estava no ensino médio e a única matéria que me interessava era Biologia. Eu adorava estudar esta matéria e só tirava notas boas, até hoje lembro com carinho das professoras que me despertaram esse amor. Aí chegou no cursinho pré-vestibular e o amor acabou pois passei a achar muito difícil e percebi que não nasci pra área de saúde/exatas.

Desisti do pré-vestibular e meus pais queriam me ver graduando, mas não sabiam em que. Na verdade, nem eu. Eu só sabia que queria dinheiro e estabilidade; decidi fazer Direito então porque há bastante possibilidades de concursos públicos com boa remuneração. 

Relato sobre a vivência na faculdade de Direito
Minha turma querida... 2007.2... Eternas Saudades ♥

Durante o curso eu não me identifiquei, parecia que estava na faculdade fazendo figuração, passava nas matérias sabendo o mínimo e posso concluir que não fui a melhor aluna possível. Após a graduação eu decidi ir trabalhar como Au pair nos USA porque já era um sonho antigo e uma chance de sair da área jurídica. Mas não saí :/

Quando voltei pro Brasil ainda me aventurei a trabalhar novamente na área jurídica (por necessidade) chegando a conclusão que não nasci pra isto, e cá estou fazendo faculdade de História.

Só que a Faculdade de Direito, mal ou bem, me ajudou a me conhecer melhor como aluna, meus pontos fracos e fortes. Graças a isto estou fazendo História da melhor maneira possível, sou uma aluna dedicada e só tiro notas boas. A Faculdade de Direito também melhorou minha escrita e meu vocabulário, despertou em mim o amor por escrever e me fez exercitar o gosto pela leitura.

Conhecer meus direitos cívicos me faz ter uma melhor consciência política e conhecimento legislativo. Os cinco anos de faculdade foram difíceis mas hoje colho seus frutos, mesmo numa área diferente, pois estudar é um privilégio que demorei a perceber que possuo. Hoje só desejo que todos tenham essa chance também, sinto orgulho em ser bacharel em Direito e futura professora de História 💖⌛