domingo, 30 de dezembro de 2018

A História de nossa querida Biblioteca Nacional

Conheça a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

No dia 13 dezembro eu pude realizar visita à Fundação Biblioteca Nacional, situada no centro do Rio de Janeiro, instituição vigente no endereço desde 1910.

A Biblioteca Nacional fica na Avenida Rio Branco em frente à Cinelândia e tem mais de duzentos anos como instituição, mas seu prédio atual foi inaugurado em 1910 compondo um cenário inspirado nas antigas cidades europeias. Atualmente é considerada uma das instituições mais antigas do país; seu acervo chegou ao Brasil em 1808 juntamente com a Família Real e, a princípio, contava com cerca de 60.000 (sessenta mil) itens.

Vista da Biblioteca Nacional

Hoje possui aproximadamente 9 milhões de itens e, por isso, foi considerada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como uma das mais importantes bibliotecas nacionais do mundo. É também a maior biblioteca neste estilo da América Latina.

A Biblioteca é aberta ao público gratuitamente para visitas informais mas também possui passeios guiados para grupos específicos agendados previamente. Quem quiser cadastrar-se para estudar na Biblioteca também há essa opção mas tudo é meticulosamente organizado, por tratar-se de um prédio histórico de enorme relevância nacional.


A História de nossa querida Biblioteca Nacional
Biblioteca linda né? Um espetáculo

Enfim, a Biblioteca Nacional não é apenas um local de estudos mas também de salva guarda de importantes livros, manuscritos e folhetins que fazem parte da história e da cultura nacional. A entrada é gratuita, possui porta-volumes e o endereço é Av. Rio Branco, 219 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20040-008.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Conheça o IPN - Instituto Pretos Novos, no Rio de Janeiro


Em 1996 foi descoberto, numa área central do Rio de Janeiro, ossadas de africanos trazidos ao Brasil na condição de escravos. Isso ocorreu graças a uma obra que estava sendo realizada por um casal de moradores da área e foram surpreendidos com material arqueológico.


Após análise profissional de biólogos e arqueólogos, descobriu-se que naquela região eram enterrados, sem nenhum tipo de formalidade, estes africanos traficados e a área hoje tornou-se um centro cultural de preservação dessa memória.

Os negros trazidos ao Brasil passaram muitos anos tendo sua cultura e identidade apagadas e o IPN trás ao visitante uma tentativa de reavivar essa memória tão forte, mesmo com o advento da diáspora.

A visita começa com um vídeo explicando tudo isso e mostrando o que foi feito nestes últimos anos pra valorização do espaço e a guia nos mostra o material arqueológico. Além disso, também há uma sala de exposição de arte afro-brasileira e uma biblioteca com títulos de famosos escritores negros, principalmente os que tocam em assuntos referentes à escravidão e ao racismo.


Enfim, é um lugar muito importante para a História do Brasil porque nos mostra como a escravidão foi nociva em várias aspectos da sociedade e nunca deve ser esquecida no sentido de valorização dos direitos humanos fundamentais juntamente com a luta de combate a qualquer tipo de preconceito de natureza racial e social.

Além da questão histórica e social, o lugar tem uma energia fortíssima. Mal cheguei e, ao ver as ossadas, comecei a chorar. Não sou do tipo de pessoa religiosa mas estar naquele ambiente mexeu muito comigo. Vale a pena a visita!! A entrada é gratuita e o lugar é muito simples, não tem a estrutura de um super museu, então, vale a pena deixar aquela contribuição para a manutenção desse espaço tão importante 😉

Endereço: R. Pedro Ernesto, 32-34 - Gambôa, Rio de Janeiro - RJ, 20220-350

domingo, 23 de dezembro de 2018

Livro: Capitães da Areia, Jorge Amado

Eu nunca tinha lido nada de Jorge Amado nem fazia ideia que muitas séries e novelas eram inspiradas em seus livros (Gabriela Cravo e Canela, Tieta do Agreste, Porto dos Milagres, Dona Flor, etc) mas rondando a sala de leitura da escola onde trabalho achei um exemplar de Capitães da Areia e resolvi ler.



A leitura no início foi um pouco lenta e houve uma certa dificuldade por conta da "baianidade" expressa no livro: são muitas gírias e a estória é toda ambientada na Bahia, mais precisamente na praia, onde um grupo de meninos de rua vivem numa espécie de trapiche. 

O autor conta a vida desses meninos, fazendo-se única cada estória, e a riqueza de detalhes é tão grande que você acredita que estes meninos possam realmente ter existido: mas é apenas ficção.

Os personagens são riquíssimos em detalhes e cada um tem uma personalidade tão peculiar que quanto mais você lê mais você quer conhecer, entender e tornar-se íntimo daquele universo.

Jorge Amado tentou nos mostrar o dia a dia de meninos de rua e pra isso até chegou a dormir entre eles por algumas semanas antes de escrever Capitães da Areia. Ele escreve tão bem, mas tão bem que você fica imaginando que o próprio autor já passou necessidades, mesmo isto não tendo ocorrido.

No grupo de personagens há um líder, um mais sensato, um mais vida louca e também há o padre que, seguindo na contra-mão dos princípios católicos, ajuda esse grupo de meninos e deles obtém o respeito. Também há uma personagem feminina que entra no meio da estória e vira uma espécie de referência entre o grupo.

Cada estória é tão bem escrita que você passa a ter compaixão até com os "vilões". Eu considero não somente um livro mas uma obra de arte que deveria ser tombada como patrimônio histórico brasileiro. Sério, Capitães da Areia é um dos melhores livros que já li na vida!!

Depois de ler este livro fiquei mais apaixonada ainda pela cultura nordestina, pelas novelas e romances ambientados no nordeste brasileiro, coisa que sempre gostei desde meus tempos de criança. Essa cultura me faz lembrar coisas boas como férias na praia, reunião com a família pra assistir Tieta ou Mulheres de Areia mas também tem um apelo muito forte no meu imaginário social, pois vejo a luta nordestina como a verdadeira resistência brasileira, uma afronta ao imperialismo norte-americano e europeu e sou completamente apaixonada por tudo isso.

Quando recentemente foi lançada uma nova versão da mini série Gabriela Cravo e Canela (com a Juliana Paes) eu fiquei doida, pois mesmo sem saber desse histórico eu já adorava todas as novelas ambientadas no sertão nordestino, novelas sobre cangaço e cordel, e hoje como militante pró valorização nacional sou mais apegada ainda a essa temática.

Demorei a fazer esta resenha aqui no Blog mas como hoje fui marcada numa corrente sobre livros no Facebook, resolvi trazer a vocês essa dádiva que é a leitura desse livro. Sério, não deixem de ler, é muito MARAVILHOSO!!

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sábado, 24 de novembro de 2018

Minha Primeira Aula de História 💕

Esses dias eu, finalmente, dei minha primeira aula de História. No vídeo abaixo eu conto um pouco como foi esse momento tão especial da minha vida 🙂


Espero que tenham gostado do vídeo e sei que esse tipo de comentário, sobre um momento que foi feliz pra mim, pode gerar comentários negativos, já que a docência é tão desvalorizada e muitos professores trabalham sem ânimo, apenas com vontade de pagar suas contas. Mesmo assim quero deixar registrado o quanto estou feliz por ter me encontrado profissionalmente.

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Coisas que eu Gostaria de ter aprendido na Aula de História...

Eu só fui aprender, de fato, História, na faculdade. Eu não tenho quase recordação nenhuma das minhas aulas no Ginásio e no Ensino Médio. Lembro que no primário as aulas eram ministradas na matéria "Estudos Sociais" e eram raras. Lembro que no Ginásio só se falava em Mesopotâmia, Egito e só. História do Brasil? Só se falava nos portugueses "malvadões" ou "heróis" (dependia do professor), dos índios (ingênuas ovelhinhas ou ignorantes que "precisavam de educação") e dos escravos (sempre como injustiçados que caíram de para-quedas no Brasil ou selvagens que "precisavam" de educação - em outras palavras, se "europisar").

Dicas para Estudantes

A História é tão mais que isso que não sei nem por onde começar...

• Eu gostaria de ter aprendido que ninguém é santo, herói ou vilão - mesmo em grupos sociais específicos;
• Eu gostaria de saber que o conceito de escravidão varia até hoje - não é um conceito estático;
• Eu gostaria de saber que TODOS, eu disse TODOS os acontecimentos históricos sempre beneficiavam a algum grupo - por mais impossível que isso possa parecer;
• Também gostaria de saber que esses mesmos acontecimentos prejudicavam outros grupos - assim é a vida;
• Eu gostaria que os professores fossem sinceros a respeito de seus pontos de vista mas também expusessem pontos de vista contrários - e o que seus defensores alegam;
• Eu gostaria de saber que "país" é um conceito moderno e a centralização governamental é uma das coisas mais importantes pra se estudar História;
• Eu gostaria de saber que há poucas coisas legítimas, especiais e inéditas no mundo: A maioria são "cópias" ou inspiradas em outras coisas (ex: festividades)
• Enfim, eu gostaria de saber que a História não anda só, que a Filosofia, Sociologia e outras disciplinas dependem umas das outras...

E gostaria de saber que essa profissão é imensamente importante, têm campo de trabalho e não podemos viver sem ❤ Mas não encarem isso como uma crítica a meus antigos professores, é muito difícil estar numa sala de aula com mais de 40 crianças forçadas a estar lá 😊 Só queria deixar registrado o que considero importante pra facilitar o aprendizado dessa matéria tão linda ⌛ #História

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Conheça o Museu Afro Brasil, em São Paulo - Semana da Consciência Negra

A uns anos atrás me despertou uma vontade de conhecer São Paulo e eu não sei de onde essa vontade veio, mas simplesmente me recusava acreditar que essa cidade não tinha nada. Quando comentava com alguém aqui do Rio sobre esse desejo quase sempre era bombardeada por perguntas do tipo "_Fazer o quê em São Paulo?" afirmando que São Paulo não tem nada. Obviamente essas pessoas nunca devem ter pisado na cidade ou tem uma concepção de divertimento muito diferente da minha.

Estudando História, principalmente a do Brasil Colonial (que é a parte que eu mais gosto), eu pude conhecer a enorme importância que essa capital tem para o país e no fim de semana do feriado de finados pude conhecer a cidade. Fiquei encantada com as opções de lazer e recomendo muitooooo pra quem gosta de História e Cultura 😊❤✈ (só queria deixar registrado como fiquei impressionada com a educação, simpatia e gentileza dessas pessoas - precisamos superar o fato que o trabalhador paulistano é mais educado que o carioca) 😂😂 (OBS: falando mal porque EU POSSO)

Mas enfim... eu tinha planejado conhecer alguns pontos turísticos de São Paulo como o MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), a Carlo's Bakery (confeitaria do idealizador do programa de TV Cake Boss), o Mercado Municipal, a Catedral da Sé, etc. Dentre essas escolhas eu fui, inclusive, no Parque do Ibirapuera, mas nem curti tanto pois estava muito calor, e eu estava cansada.

Semana da Consciência Negra

Semana da Consciência Negra

Mas ainda bem que fui: dentro do Parque do Ibirapuera tem o Maravilhoso Museu Afro Brasil, que é um Museu relativamente jovem sobre cultura negra, africana, brasileira, e afro-brasileira.

Semana da Consciência Negra
Vista de fora do Museu: o Parque do Ibirapuera
Museu Afro Brasil
Será que é só eu ou todo estudante de História ama mapas?
O Museu foi inaugurado em 2004 a partir da coleção particular do Curador Emanuel Araújo e ao longo do tempo constituiu valorosa instituição para fomento da cultura nacional voltada para a história afro-brasileira.

Desde 2009, o Museu Afro Brasil, é uma instituição pública, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, subordinado ao Governo do Estado de São Paulo e foi apoiado com recursos vindos da Petrobrás e da Lei Rouanet.

Biblioteca Escritora Carolina Maria de Jesus
Biblioteca Escritora Carolina Maria de Jesus

Um dos principais espaços do Museu é a Biblioteca Carolina Maria de Jesus, que conta com cerca de 10.000 títulos sobre temas relativos a Escravidão, Tráfico Negreiro, Brasil Colonial, Elementos da Cultura Africana e do sincretismo Afro-brasileiro, etc. Maria Carolina de Jesus foi uma importante escritora negra, falecida em 1977, moradora de uma comunidade carente em São Paulo e sustentava seus filhos com o trabalho de catadora de lixo. Tomou conta da cena literária brasileira ao ter seu diário publicado (Quarto de Despejo) na década de 1960.

Museu Afro Brasil

O Museu também possui um acervo riquíssimo voltado pra festividades nacionais como Carnaval do Rio de Janeiro, Festas folclóricas do Norte do país, etc. Há um Teatro dentro do Museu cujo espaço é usado para apresentações de dança e eventos universitários, levando o nome da considerada “Sacerdotiza da Dramaturgia - Ruth Souza”, atriz negra, importante nome na TV e no Teatro Brasileiro.

Há uma parte do Museu voltada também para a História do séc. XVI quando as grandes navegações chegaram ao Brasil e posteriormente, colonizadores portugueses escravizaram africanos por comércio. Também há uma parte interessante onde é mostrado os heróis do esporte, mais precisamente do futebol, que no Brasil é dominado por atletas de origem afro (OBS: Em São Paulo também há o Museu do Futebol, cujo conteúdo, infelizmente, não pude conhecer).

Não postei mais fotos porque não acho certo, já que a função do museu é justamente expôr e resguardar, mas não deixe de conferir se for o caso pois lá há MUITA, mas MUITA coisa!!

Enfim, o Museu é muito rico e aos sábados (dia que fui) estava com a entrada gratuita, sendo que é possível fazer uma doação em dinheiro de qualquer valor para ajudar na manutenção e valorização do Museu - modelo adotado em muitos museus ao redor do mundo.

Espero que tenham gostado da postagem e indiquem para quem se interessa por cultura negra e afro-brasileira 😊

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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Livro: A Costureira de Khair Khana - Gayle Tzemach Lemmon

Recentemente lancei esse vídeo abaixo no Canal do Youtube (se inscreva) falando sobre um livro que adquiri tempos atrás pois desde que estudei História da Idade Média Oriental fiquei curiosa a tudo sobre o Oriente Médio.

Nesse contexto, eu indico como leitura um livro que é mencionado, inclusive, por mestres e doutores, pra compreensão da imagem do Oriente Médio, chamado "O Orientalismo", de Edward Said, que ajuda a compreender os mitos criados pela comunidade Ocidental acerca, principalmente, dos povos árabes.

Ainda nesse sentido, quando eu era jovem, li dois livros lindos, O Caçador de Pipas e A Cidade do Sol (ambos do mesmo autor), o que contribui pra hoje em dia eu ter verdadeira loucura pra conhecer esses países do Oriente Médio, principalmente a Turquia ☪️

Mas enfim... sobre A Costureira de Khair Khana, confiram no vídeo abaixo minhas impressões sobre o livro:



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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Vamos falar de Direitos Trabalhistas?

Eu não sou nenhuma especialista em Direito do Trabalho mas resolvi trazer até esse Blog um vídeo alerta para ser assistido antes da Eleição de domingo.



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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Dica de Leitura: O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder

Você gosta de Filosofia? Se você gosta ou deseja aprender um pouco sobre Filosofia, chegou ao lugar certo. O livro "O mundo de Sofia", de Jostein Gaarder, é importante obra pra compreensão da disciplina e MUITO indicado nas universidades brasileiras.

A Estória fala de uma menina de 14 anos cuja vida vira ao avesso porque ela começa receber cartas misteriosas. Essas cartas contém as principais temáticas da Filosofia como "Quem és tu" ou "Qual sentido da vida" e a menina passa então a receber um tipo de "curso" por correspondência.

No vídeo abaixo eu falo um pouco mais da importância dessa temática:


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domingo, 14 de outubro de 2018

Conheça o Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro

Desde o incêndio no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, me prometi visitar mais museus e espaços culturais da minha cidade antes que pudesse ocorrer o mesmo (#deusmedibre, mas vai que...). Acho que não foi só eu que pensei dessa maneira pois após o ocorrido foi noticiado que, aqui no Rio, as visitas a museus aumentaram bastante!! A título de curiosidade, a cidade do Rio de Janeiro é o lugar que mais tem museus no Brasil e eu mal os conhecia (que vergonha).

Enfim, eu sempre me prometia conhecer esses espaços mas adiava por conta do cansaço aos fins de semana e por eu morar longe destes lugares, mas aproveitando a folga do fim de semana prolongado fui conhecer três museus que eu ainda não conhecia.

Primeiramente fui ao Museu de Arte Moderna (MAM) localizado no Aterro de Flamengo. Eu já tinha ido lá uma vez, na parte externa, pra fazer as fotos de minha formatura na primeira faculdade e é um lugar lindo!! Depois fui ao Museu de Arte do Rio (MAR) que está contando com uma exposição MARAVILHOSA sobre o Samba (gente, sério, a Exposição é linda, eu até chorei de tanta emoção - vou contar numa outra postagem).

Aí pra encerrar o dia com chave de ouro decidi ir no Museu Histórico Nacional, próximo ao Tribunal de Justiça do RJ, lugar onde passei boa parte da minha juventude quando fazia Direito.


Claro que, a princípio, eu pensei: _Como eu passava tanto por aqui e nunca notei esse lugar? E confesso que só tomei ciência desse Museu após o incêndio no MN pois muitas pessoas confundiram os dois.

Entrei nas recomendações do Museu no Google Maps e lá não tem muita informação, tinha até gente reclamando do Museu por "valorizarem políticos de esquerda" (!). Enfim... depois de conferir pessoalmente eu só posso dizer que:

Gente, o Museu é MARAVILHOOOOOOOSO!!

Sério! Nunca vi tanta coisa boa junta... o Acervo é INCRÍVEL, a estrutura é ótima (não sei como estão as reais condições - depois do incêndio no MN isso virou motivo de preocupação), os funcionários são ótimos (até os vigilantes sabem da História daquilo lá), enfim...

MHN RioE pensar que eu não iria visitá-lo pois, por não ser um Museu de grande projeção na mídia (como o Museu do Amanhã, por exemplo), fiquei com medo de não estar em funcionamento regular. Além disto, eu já estava cansada e estava um dia quente, mas que bom que fui.

Não vou postar aqui muitas fotos pois desejo profundamente que você que está lendo esta recomendação visite o Museu e divulgue para mais pessoas conhecê-lo. Leve sua família, seus amigos que você sabe que tem interesse em História, vocês não iram se arrepender.

O Museu fica localizado na Praça Mal. Âncora, s/n - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20021-200 e tem um acesso bem tranquilo. Na maior parte dos pontos que você estiver localizado no centro do RJ tem um ônibus que passe lá ou Uber com tarifa barata (quase sempre dá o valor mínimo).

MHN RioO Museu tem visita guiada gratuita (incluída no preço de acesso) e a entrada é super baratinha: Apenas R$10,00, sendo que estudante paga a metade do valor. Olhando de fora não parece ser tão grande por dentro e ter tanta coisa importante, mas ao entrar você se surpreende.

Lá dentro a guia te mostrar elementos desde a pré-história até os dias de hoje e sim, é coisa do MUNDO INTEIRO. Tudo está disposto de uma forma muito didática que até quem não curte muito História aprende. Alias, o Museu é ideal para visitas escolares pois você presencia tudo que aprende na escola, mas eu sinceramente não sei informar se esse tipo de visita é permitida, se tem faixa etária, etc.
MHN Rio
Enfim, o Museu Histórico Nacional é tudo de bom, é um super programa para quem reclama estar no tédio e tem uma paixãozinha pela História!! Venham conhecer vocês também 😊

Confiram na Página do Museu Histórico Nacional as recomendações dos visitantes pois estas são mais fiéis do que as do Google Maps. Um forte abraço, Thainá Santos.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Como usar o Brainly corretamente?

Eu já tinha comentado aqui no Blog e no canal sobre o Aplicativo de Estudos Brainly (que não é somente um app, é um site) e nesta postagem gostaria de deixar umas dicas pra melhor aproveitamento do site.

Lembre-se sempre que o maior intuito dessa plataforma são os ESTUDOS, logo, são eles que devem ser priorizados e respeitados como importantes pra nossas vidas.

Acompanhe no vídeo abaixo dicas pra usar o site de maneira mais adequada:



Não se esqueça de curtir o vídeo e deixar um comentário a respeito da postagem para assim conhecermos mais dicas e trocarmos experiências de estudos 😃

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Vale a pena fazer Licenciatura EAD na Estácio?

Como já disse anteriormente aqui em postagens e vídeos, faço Faculdade à Distância. O que antes, pra mim, era algo impensável, tornou-se guia da minha atual realidade. Alias, estou fazendo diversas atividades à distância desde que descobri render melhor no aprendizado quando estou sozinha.

Daí você pode acompanhar com clareza nesta postagem dicas pra quem quer se jogar no mundo EAD, mas veja no vídeo abaixo ↓ se vale a pena fazer faculdade de História EAD na Universidade Estácio de Sá (ou seja, é um vídeo beeeeem específico).


Caso tenham curtido as dicas e conheçam pessoas interessadas em fazer Licenciatura em História, EAD, na Estácio de Sá, compartilhem essas informações pois pode ajudar muito 😉 

Um abraço, Thainá Santos.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Conheça o Brainly - Plataforma de Estudos ONLINE sucesso entre os Estudantes

Desde que descobri meu gosto pelos estudos não passo um só dia da minha vida sem estudar. Procuro sempre estar lendo algum texto, resolvendo algum exercício, revisando alguma matéria antiga... Além disto, também adoro tecnologia e tudo que facilite nossa vida.

Recentemente conheci o site Brainly.com.br, que é uma plataforma de estudos baseada em perguntas e respostas. A pessoa se cadastra e pode usar por desktop, laptop ou app no smartphone. Dentro da lógica do site você ganha ou perde pontos por responder dúvidas de outras pessoas e tirar suas dúvidas acadêmicas.

No vídeo abaixo eu explico um pouco melhor como funciona a plataforma:


É importante salientar que o serviço é gratuito e este site é internacional (mas está em Português). Alguns países mundo a fora consideram seu nível nesse site como indicador de bom currículo, em outras palavras, as pessoas têm usado seu status no site até pra promover suas carreiras.

O site não só são flores: existe muita gente mal intencionada com preguiça de estudar. Tirando isto, não tenho do que reclamar.

Espero que tenham gostado da dica e caso queiram me adicionar como amiga, meu perfil é este → Thainá Santos

domingo, 23 de setembro de 2018

Como é o estudo da Educação Especial na faculdade?

Em 1994 foi realizada a Convenção de Salamanca (ou Declaração de Salamanca) cujo objetivo foi traçar metas, objetivos e procedimentos padrões acerca da Educação e Inclusão da Pessoa com Deficiência. Esta Convenção foi um fórum realizado pela UNESCO na Espanha mas a nível internacional: Foi criado o primeiro documento com as diretrizes da Educação Inclusiva.

Esta declaração está em domínio público e você pode conferir aqui sua versão em português.

Educação Inclusiva

No Brasil, isso mudou bastante o cenário dos alunos com deficiência: se antes eles eram alocados em escolas especiais ou classes especiais, tornou-se obrigatório a inclusão desses alunos nas turmas regulares.

O princípio é mostrar como é positivo pra esses alunos estarem numa classe comum, com alunos sem deficiência pois, um aluno especial cercado somente de pessoas com deficiência, não teria muitos nortes a seguir. Além de fazer os outros alunos a conviver com as diferenças, com mais tolerância e paciência para com os amiguinhos.

Também é assegurado ao aluno com deficiência um atendimento especial, no contra turno da aula (exceto para autistas, que são atendidos no mesmo turno) em Sala de Recursos, onde uma professora especialista em Educação Especial atende-o de forma exclusiva.

Claro que na prática nem tudo são flores pois cada criança é única e não pode-se generalizar o comportamento delas baseando-se numa característica fisiológica. Mas atualmente é assim que funciona a rede pública de ensino. Aqui no Rio de Janeiro foi criado o cargo de Agente de Apoio à Educação Especial para que preste auxílio no trato desses alunos (essa é minha profissão ❤️) e a rede ainda dispõe de estagiários universitários para acompanhar os alunos que necessitam mais auxílio. Embora este cenário pareça bastante adequado, temos muitas dificuldades a superar no dia a dia (isto é um assunto pra outra postagem).

Graças a essa tendência criada pela Convenção de Salamanca tornou-se obrigatório o estudo da Educação Especial nas faculdades de licenciatura, principalmente na de Pedagogia. Nós estudamos basicamente isto que foi citado acima: as diretrizes a nível legal e como ocorrem na prática.

Só que apenas um semestre não é o suficiente pra nos tornarmos especialistas: os que desejam se profissionalizar na área devem procurar cursos livres e/ ou de pós-graduação lato sensu pois o conteúdo estudado na faculdade é muito raso nesse sentido. Até as faculdades de Pedagogia não se aprofundam nesse campo, de modo que as licenciaturas em História, Matemática, Letras, etc são mais superficiais ainda.

Enfim, espero que esta postagem esclareça como funciona o ensino da "Educação Especial" nas faculdades do Brasil. Um abraço, Thainá.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Incêndio no Museu Nacional e suas consequências...

Valor Sentimental do Museu Nacional
Incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro
No dia 03 de Setembro de 2018 um incêndio destruiu quase todo o acervo do Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, aqui no Rio de Janeiro. Ainda estão sendo investigadas as causas do ocorrido, e muito tem sido falado sobre as obras perdidas: são mais de 20 milhões de itens irrecuperáveis, alguns com mais de 10.000 anos.

Contudo, há que se ressaltar a importância histórica e sentimental sobre este Museu: Com certeza o Museu Nacional é aquele lugar que foi o primeiro de muitos moradores do RJ. De fato, o Museu Nacional foi o primeiro museu que estive na vida e deixa memórias muito fortes na minha mente.

Valor Sentimental do Museu Nacional
Restos da destruição

Fiz um vídeo sobre este assunto e vocês podem entender melhor do que estou falando: Confiram abaixo!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Como é a Faculdade de História | Disciplinas que estudamos

Fiz este vídeo abaixo pra mostrar como é a Faculdade de História e mais abaixo detalhes/ comentários a respeito destas disciplinas.


Como mencionei no vídeo, estou falando diretamente de minha faculdade, que é a Licenciatura em História pela Universidade Estácio de Sá. Então, veja a seguir como é a atual grade curricular deste curso.

1º período:
  • TÓPICOS EM LIBRAS:SURDEZ E INCLUSÃO
  • LÍNGUA PORTUGUESA
  • ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
  • FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
  • PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL (matéria exclusiva da Estácio de Sá)

2º período:
  • FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
  • PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
  • HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
  • METODOLOGIA CIENTÍFICA
  • HISTÓRIA ANTIGA OCIDENTAL
  • HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
  • HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA ORIENTAL
  • TEORIA DA HISTÓRIA

3º Período
  • EDUCAÇÃO ESPECIAL
  • DIDÁTICA
  • HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL
  • HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
  • HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL
  • HIST.MOD:DA TRANS. DO FEUDAL. AS REFOR. RELIGIOSAS
  • HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA

4º Período
  • HISTÓRIA MODERNA: DA FORMAÇÃO DO SIST. INTERNAC.
  • INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA
  • HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO
  • HISTÓRIA DA AMÉRICA I
  • HISTÓRIA DO BRASIL IMPERIAL
  • HISTÓRIA DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO
  • POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDU. BÁSICA
  • PRÁT. DE ENS. E ESTÁGIO SUPERVIS. EM HISTÓRIA I

5º Período
  • HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I
  • EDUCAÇÃO AMBIENTAL
  • HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SÉCULO XX
  • HISTÓRIA DA AMÉRICA II
  • HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO
  • PRÁT. DE ENS. E EST. SUPERVIS. EM HISTÓRIA II
  • PATRIMÔNIO HISTÓRICO BRASILEIRO
  • SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM HISTÓRIA

6º Período:
  • SUSTENTABILIDADE
  • HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II
  • HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
  • PRÁTICA DE PESQUISA EM HISTÓRIA
  • PRÁT. DE ENS. E ESTÁGIO SUPERVIS. EM HISTÓRIA III
  • MUSEOLOGIA

Futuramente farei um post e/ou vídeo pra esmiuçar cada um dos tópicos estudados e passar mais detalhes do que a Estácio abriga em seus conteúdos. Beijos, Thainá Santos.

domingo, 12 de agosto de 2018

Concurso para Professor de História/ Prefeitura de Maricá - RJ

Não sei se você sabe mas eu já morei na cidade de Maricá, no RJ, e sou apaixonada por aquele lugar. Além de ser um local lindo por ser em área litorânea, é um local muito tranquilo, bom pra se viver em família.

O único defeito de lá são as oportunidades de emprego, que são poucas. Porém, a prefeitura abriu edital com diversos cargos, dentre eles, o de Professor de História.

Confira no vídeo algumas informações:

sábado, 28 de julho de 2018

Faculdade de História: Licenciatura ou Bacharelado? Confiram as diferenças

É comum ficar em dúvida entre o bacharelado e a licenciatura ao ingressar numa faculdade de História, então, confira neste vídeo alguns pontos a se considerar nessa decisão tão importante pra vida acadêmica 😊


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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Maiores Dificuldades dos alunos no Estudo da História

Quais são as maiores dificuldades que o aluno enfrenta ao aprender História? Alguns acham que trata-se de um problema meramente de memória, mas o assunto vai além... confira neste vídeo algumas dicas para professores e alunos, mas também para responsáveis que querem que os filhos desempenhem bem na área da História 😉



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domingo, 15 de julho de 2018

Por que você não aprende História de forma concreta?

Uma coisa que dificulta muito o estudo da História, principalmente nas escolas primárias (ensino fundamental), é o conceito de Estado Nacional, porque as pessoas estão acostumadas a denominar as regiões ao redor do como "países", sem se dar conta do que isso significa e guiando-se apenas pela geografia.

Conceitos de países, estados nacionais e História
Vamos lá: para uma região ser considera um "país" (o conceito mais correto é Estado Nacional, ou Estado soberano) é necessário preencher alguns requisitos:

- Ter uma moeda própria
- Ter uma língua própria
- Ter um exército
- Ter um sistema de governo
- Ter leis próprias

Enfim, existem vários requisitos fundamentais para uma região ser elevada ao status de nação soberana, porém, o mais importante de todos, é que este Estado (país) seja reconhecido pelos outros. É por isso que algumas regiões no mundo vivem em conflitos por não terem esse reconhecimento da comunidade internacional.

Outro fator mega importante nesse sentido é a cultura popular, pois o que une os membros de uma nação é a identidade cultural, muito mais que o espaço geográfico. O melhor exemplo disso são os gregos clássicos, que não viviam exatamente na mesma região, mas se consideravam gregos por dividir da mesma cultura, religião, estilo de vida, etc.

A região sul do Brasil, por exemplo, vive tentando uma emancipação do resto do país pois sabemos que lá o estilo de vida e a cultura é um pouco diferente das outras regiões. Nesse caso, a reivindicação pela emancipação não é apenas pelos fatores culturais, mas também econômicos (pesquise um pouco mais sobre isso).

Enfim... quando você passa a entender que um povo e uma nação não está necessariamente relacionada a um espaço físico que habita, fica mais fácil de estudar História. Procure conhecer os nomes antigos das regiões que você estuda, os limites geográficos e o que unia àquela região como identidade cultural. Isso facilita e muito o estudo da História :)

Se você tem dificuldades ao estudar História ou conhece alguém precisando de uma forcinha, compartilha com ele/a esse texto 😉

terça-feira, 19 de junho de 2018

Oportunidade na Área de História: Concurso IPHAN/ 2018

Gostaria de iniciar essa postagem com um vídeo abordando uma coisa rara na área da História, que é a abertura de um concurso público, pra provimento de vagas, a nível federal. Ultimamente você só encontra processos seletivos temporários para professores, a nível municipal, com uma remuneração baixíssima (de acordo com a realidade sócio econômica da minha cidade - Rio de Janeiro).

Concurso público é aquilo, muitos o fazem visando a estabilidade (que não é 100% garantida) e acabam esquecendo da verdadeira função a que se presta. Mas o vídeo não é sobre isto, é sobre Oportunidades na área da História e sobre o Concurso Público do IPHAN - 2018.

Confira neste vídeo informações sobre o Concurso IPHAN - 2018 e deixe seu comentário, caso haja alguma dúvida 😉

domingo, 17 de junho de 2018

Indicações de Leitura Feminista

Nesta postagem quero dividir com vocês alguns livros que li recentemente e indico muito para quem quer entender um pouco do cerne que gera o movimento feminista. Além disto, mesmo que você não simpatize com o tema, são livros ficcionais com uma trama bem trabalhada e merecem uma atenção, mesmo se a intenção é mero divertimento.

Confira no vídeo abaixo indicações de livros feministas e deixe sua opinião, caso já os conheça ou queira conhecê-los melhor ♀️✊


Não esqueça de deixar um "like" caso goste do conteúdo e das indicações mencionadas no vídeo, isto ajuda muito na divulgação do conteúdo do canal ☺️

Quer comprar esses livros incríveis pelo melhor preço? Compre usando os links abaixo, assim você apoia esse Blog ↓↓↓



sexta-feira, 15 de junho de 2018

TOP 7: Lugares que Todo Historiador Sonha conhecer

Se tem duas paixões que andam de mãos dadas é a paixão pela História e a paixão pelo Turismo. No meu caso não é mero passageiro, é amor de verdade!! Sou apaixonada por viajar e só não pratico com mais afinco porque me falta grana, além dos afazeres acadêmicos e profissionais, mas se pudesse, viajaria sempre que há uma folga ☺️

E todo estudante de História (professor ou Historiador) que se preze, sonha em conhecer os locais que estuda. Egito, Grécia, Japão... quem nunca sonhou rodar o mundo?

Conheça neste vídeo abaixo os lugares mais sonhados entre os estudantes de História do Brasil e do mundo ✈🌏


E você? Sonha conhecer qual país? Deixe abaixo nos comentários e vamos conversar um pouco mais...

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Cursos Online: Valem a pena fazer?

É comum que estudantes dos dias de hoje se questionem se vale a pena fazer cursinhos online; até porque muitos querem apenas para "encher" currículo, não pensam em aprender algo de fato.

No vídeo abaixo comento um pouco sobre esse drama que passa na vida de alguns universitários. Acompanhe comigo e não deixe de comentar sua opinião sobre o assunto:


Farei mais outro vídeo futuramente comentando sobre esse tema tão atual, tão nossa geração. Os cursos online já são uma realidade e não devem ser ignorados.


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Boa semana a todos!

sábado, 26 de maio de 2018

Desabafo de uma Estudante de História...

Hoje eu estava a conversar com meu marido sobre algo que me angustia como Estudante de História mas mais ainda a quem está nessa condição e encontra-se desempregado.

Há tendências estatais para a diminuição (e até completa eliminação) da disciplina "História" nas escolas brasileiras. E muitos me acham louca por empreender nessa jornada nesses tempos que lecionar História numa sala de aula está entrando em extinção.

Fim da História nas Escolas

Ontem mesmo ajudei a direção do meu colégio a organizar umas palestras sobre profissões e um professor de Geografia, conhecido meu, disse que as vezes é obrigado a dar aulas até de Gramática 😢

Acontece que não sei o que seria de mim sem essa escolha, sem a HISTÓRIA: Eu PRECISO acreditar que as coisas vão mudar, eu PRECISO acreditar que haverão novos concursos, que História será novamente valorizada e voltará aos currículos escolares, pois sem isto, eu não tenho combustível pra continuar.

Fico muito triste quando vejo professores atuantes dizendo que não haverão novos concursos, que a prefeitura está de mal a pior, que nossa profissão está fadada ao fracasso porque é esta vontade de ser professora que me move. Quero trabalhar com História, ser Historiadora caso for, mas nunca quis deixar a sala de aula. Estar com as crianças, os outros funcionários, os pais e toda comunidade escolar faz meus dias não terem rotina, levo alegria (e as vezes tristeza também) para casa, rio sozinha lembrando de coisas que aconteceu e quero que seja sempre assim. Já trabalhei em ambientes que só de lembrar me davam tristeza mas em escolas eu tenho muito mais a sorrir do que chorar.

Este é só um desabafo de quem tem medo do futuro, do professor de História torna-se objeto da História e não ser um ator no presente 💔

quinta-feira, 17 de maio de 2018

A Verdade sobre os atuais Estudantes de Direito do Brasil

Esses dias ocorreu uma coisa que me levou a criar esse vídeo. Não o fiz na intenção de gerar polêmica nem pra afrontar a pessoa que fez tal afirmativa mas apenas pra mostrar um ponto de vista que somente os estudantes de Direito costumam enxergar.

Confira abaixo:


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terça-feira, 8 de maio de 2018

A mudança das palavras ao longo do Tempo

Antigamente quando você se definia uma pessoa justa e correta, você podia até se auto denominar "um cidadão de bem". Hoje em dia este nome, "cidadão de bem", virou sinônimo de sujeito hipócrita, que prega uma coisa e não faz. Este nome é muito usado pra indicar pessoas que normalmente pregam uma ideologia política conservadora, mas é o caso de uma expressão mais usada por determinado grupo social (não é uma expressão de significado unânime, de alcance geral).

Outro fato curioso a respeito da origem de certas palavras é entender e conhecer suas mudanças ao longo do tempo. Quando usamos a palavra "crioulo" para indicar uma pessoa de pele negra, estamos incorrendo em algo considerado ofensivo, mas esta palavra pode assumir diferente significado quando conhecemos sua origem. Explicando: quando da colonização espanhola na América no Sul, os "criollos" eram os filhos de espanhóis nascidos na América, pertencentes a uma elite econômica considerável na época.

Eu não sei como este nome tornou-se o que hoje consideramos repulsivo, mas é interessante saber que muitas palavras assumem novos significados ao longo do tempo e nossos atos sociais interferem muito nisto. Aliás, ainda hoje, existem condutas humanas que não são definidas com um nome exato, mas pode chegar a um momento futuro que se tornem objeto de nomeação/ definição.

Assim aconteceu com "homofobia", "gordofobia", e tantas outras palavras que hoje são usadas para definir uma conduta que já existe a muito tempo. O português é uma língua riquíssima e não é de hoje que prego pela valorização de sua fala (vamos evitar esses nomes em inglês que nos são empurrados diariamente).

Mas voltando a falar de semântica e das palavras, o preconceito com o gay sempre existiu na maioria das sociedades. E com o gordo também. Logo, criar uma palavra para definir isto não torna estes temas menos importante, ao contrário, serve para facilitar a identificação de um problema.

Acontece que muitos idiotas sentem-se ofendidos com essas nomenclaturas, acham que é exagero tocar nesse assunto e qualquer reclamação é chamada de "mimimi". Porém, independentemente destas palavras existirem ou não, estes problemas existem e estas pautas são reais.

Se você não é homofóbico nem gordofóbico, não tem porquê se doer, certo? A vontade de levar essas discussões a público não deveria incomodar quem alega não praticar esses atos de grosseria. Alias, tais condutas não devem ser consideradas mera opinião pois, opinião que não respeita o outro como ele é, é discurso de ódio, e deve ser punido com o rigor da lei.

Antes de dizer que qualquer reclamação sobre algo é mimimi, tente-se colocar no lugar daquele que discursa, o mundo está precisando mais disto, de pessoas que saibam se colocar no lugar do outro.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Como celebrar o Dia do Índio?

Dia 19 de abril foi instituído, na década de 1940, como o Dia do Índio, graças a iniciativas de lideranças que participaram do Congresso Indigenista Interamericano, no México. E nesta data é comum vermos professores pintando seus alunos de índio, usando fantasias que reforçam estereótipos e ignoram a singularidade das diversas comunidades no país.

19 de Abril, dia do índio
Quando os portugueses chegaram a terra que hoje chamamos "Brasil", dividiram os grupos étnicos em dois: Os Tapuias (nome pejorativo) e os Tupi-Guaranis. Os Tapuias eram sociedades indígenas que viviam em regiões mais interioranas e os Tupi-Guaranis eram os grupos residentes na região compreendida entre São Vicente (atualmente, na área de São Paulo) e o sul do Maranhão, uma área mais voltada para o litoral.

Os Tupi-Guaranis eram assim denominados por compartilhar de um dialeto similar e os Tapuias eram basicamente os "não-tupis" mas não se identificavam como uma unidade, afinal, esse conceito foi criado pelos portugueses. Entre os dois grupos haviam diversas comunidades indígenas e nem todas viviam da mesma maneira; compreender as particularidades de cada grupo é importante pra nos despirmos da ideia que de "índio é tudo igual".

Além disto, é importante também eliminarmos a ideia do índio como ser indefeso que não se opôs à colonização portuguesa. Ao estudarmos a História dos povos indígenas e afro-descendentes no Brasil estaremos diante de muitos conflitos ocorridos na época e só há conflito quando há resistência, certo?

O nativo brasileiro/ latino-americano impôs-se muitas vezes para preservar sua cultura e espaços territoriais. Mas também graças mesmo a essa cultura cedeu em nome de acordos, alianças, ameças, etc.

Então, ao invés de pintarmos nossos alunos e ensinar-lhes que o índio caça, pesca e anda vestido com "penas", que tal ensinarmos que até hoje existe uma queda de braço entre imperialismo e sociedades indígenas? E que este conflito é alimentado pelo capitalismo, pela ganância e pela desunião, inclusive, desses povos? Porque as guerras vividas entre os indígenas à época da colonização enfraqueceram o povo de uma maneira que facilitou a dominação portuguesa.

Índios não são seres exóticos, não são ingênuos/ indefesos, não vivem sob as mesmas condições e não são todos iguais. Buscar fontes indígenas e ouvir o que elas tem a dizer também é de suma importância na valorização da cultura indígena. Nós não devemos falar por eles e sim ouvir o que há pra ser dito.

Que neste Dia do Índio nossas crianças tenham mais contato com esse universo através dele mesmo, conhecendo aldeias e quilombos, ouvindo lideranças dos povos indígenas e absorvendo o que for de bom para a construção do seu caráter.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Exemplos de atividades | Horas de Atividades Acadêmicas Complementares na Universidade

Nesta postagem quero dividir com vocês algumas dicas pra obter Horas de Atividades Acadêmicas Complementares (Horas AAC - Horas RAC).

Como dito anteriormente nesta postagem, as Horas de Atividades Acadêmicas são de suma importância pra formação acadêmica do aluno. Mas que tipo de Atividades podemos fazer pra alcançar o mínimo exigido pela Faculdade? Confira alguns exemplos no vídeo abaixo:


Veja a seguir a lista de Atividades Acadêmicas Complementares EXTERNAS aceitas pela Universidade Estácio de Sá:

  • Eventos Acadêmicos-Científicos: Feiras, Congressos, Trabalhar em exposições, etc.
  • Certificações na Área do Curso: Certificados de cursinhos relativos a graduação escolhida, prêmios/ premiações, etc.
  • Trabalho Publicado/ premiado: É quando revistas e jornais consagrados pela mídia publicam seus textos e/ ou você recebe algum tipo de premiação por ter desenvolvido um trabalho importante academicamente. Ex: Prêmio Professor Nota Dez, Prêmio Profissionais do Ano, etc.
  • Apresentações de Trabalho em Evento Acadêmico/ Científico: Dar palestras, entrevistas, etc.
  • Eventos Culturais Externos: Ir como visitante à Museus, Excursões Guiadas, Resenhar Filmes assistidos no cinema (na Estácio não pode ser filme assistido em casa), Exposições, etc.
  • Vivência Profissional na Área do Curso: Ter trabalhado no curso escolhido - ex: eu faço licenciatura e já trabalho na área de educação, logo, obtive as Horas.
  • Curso Online ou Presencial: Cursos de línguas, de informática, de qualquer coisa que enriqueça seu currículo são aceitos. Cursos na área da graduação, mais ainda. Cursos preparatórios pra concurso público, idem.
  • Trabalho Voluntário: Fiz uma postagem completa sobre esse assunto aqui.
  • Palestras Externas: Palestras de outras instituições (sem ser da Estácio) que emitam certificado de participação.
  • Competição Universitária/ Educacional nacional ou internacional
  • Intercâmbio para estudos de qualquer tipo

Enfim, existem várias possibilidades, mas a dica que eu dou é pra você olhar a seu redor e observar seu dia-a-dia porque existem inúmeras atividades que podem ser aproveitas como Atividade Acadêmica Complementar. De que maneira? Vou dar exemplos do que já fiz:
  • Reunir mutirão pra fazer um conserto no bairro: quem pode te emitir uma "prova" da atividade seria a Associação de Moradores
  • Dê uma aula gratuita pra essa mesma associação
  • Promova uma Sessão de Cinema
  • Fazer trabalho voluntário em creches e asilos: Faça uma apresentação sobre sua profissão pra sanar curiosidades, leve atividades pra fazer em grupo, etc
  • Viaja todo fim de semana pra uma cidade diferente, pra ficar com seu pai ou namorada? Procure algum centro cultural e veja a programação. 

Enfim...

#FicaADica 😉

sábado, 31 de março de 2018

Páscoa: Você conhece a Verdadeira História?

No processo de sedentarização humana a natureza sempre assumiu um papel mais do que importante: era característica vital para o desenvolvimento de certos grupos comunitários. 

A chegada de uma estação (principalmente no hemisfério norte, onde há uma maior definição) em relação à Geografia de um local poderia ser essencial para definir progresso ou atraso social, no modo como são bem aproveitadas e/ou organizadas. Um exemplo disto foi o desenvolvimento do Egito como Estado soberano na Antiguidade: as cheias do Rio Nilo tornou àquele local rico e bem desenvolvido, valorizando suas terras férteis.

Sendo assim, nos locais onde o inverno é cruel, a chegada da primavera era celebrada com muito entusiasmo, eis que dela dependiam plantios, colheitas e, consequentemente, o comércio.

A Páscoa sempre foi uma celebração para saudar a chegada da primavera e o real sentido da palavra significa "passagem". Contudo, essa celebração mudou ao longo do tempo e, pelo que podemos chamar de "apropriação cultural", assumiu outros significados.

Quando os Hebreus foram escravizados no Egito (de acordo com registros bíblicos - e somente eles), a Páscoa tornou-se celebração em homenagem à libertação deste povo por Moisés (aquele mesmo, que "abriu" o Mar Vermelho e foi incumbido de proclamar "Os dez mandamentos"). Tempos depois, quando Jesus Cristo foi morto crucificado pelo exército Romano, diz-se que sua suposta ressurreição é o que originou o real significado da Páscoa. Enfim, a História nos mostra que quase nada é legítimo pois é muito mais fácil um povo assumir "autoria" de uma celebração já existente para incorporá-la à sua cultura do que criar um novo evento.

A verdade é que os fenômenos da natureza são tão importantes, mas tão importantes, que além do desenvolvimento social de um povo, ainda são usados para controlar o tempo. Nosso calendário é o Cristão e guia-se pelo suposto nascimento de Jesus, mas é organizado seguindo uma lógica natural, em que anos podem ser contados na passagem das estações. O homem contemporâneo já consegue se libertar melhor das imposições naturais graças à tecnologia mas até ela depende da natureza.

O que quero deixar registrado com esse texto?

* Que a natureza é muito mais importante do que sabemos: povos desenvolveram-se (ou arruinaram-se) graças a muitos eventos naturais (ou ação humana com cunho natural);
* Que na História é fácil perceber a apropriação cultural ocorrida ao longo do tempo e suas consequências (boas ou ruins);
* Que a Páscoa celebrada mundialmente, hoje em dia, é toda voltada para à mitologia cristã, mas possui diversos elementos de outras culturas (hebraica/ judia, germânica, etc);

Espero que este texto tenham ajudado a vocês conhecer um pouco melhor da História da Páscoa e entender como certos eventos foram modificados ao longo do tempo. Se você gostou deste texto, compartilhe com seus amigos, quem sabe alguém se interessa também. Um abraço, Thainá Santos.

Fontes: Bakos, Margaret Marchiori, Fatos e Mitos do Antigo Egito;
Bortolini, José, Quaresma, Páscoa e Pentecostes

sexta-feira, 16 de março de 2018

O que você precisa saber sobre Escravidão?

Tem sido tempos difíceis para moradores do RJ, ainda mais para os pobres, negros e residentes de comunidades carentes. Na verdade, está difícil para mais gente, mas estes são os alvos mais fáceis dessa onda de ódio.

O Racismo no Brasil não acontece como em outros países, nem como em outras épocas: ele é estruturado socialmente de uma forma que a população preta e parda tem sido a maior parte da população carcerária, a maior parte de vítimas da violência e a maior parte dos sem acesso à educação. Isto não é achismo, infelizmente, são dados oficiais.

A História da Escravidão

E muita gente atribui essa desigualdade ao fato de negros terem sido escravizados na maior parte do tempo de nossa história, mas vamos conhecer alguns fatos importantes?

↘ A Escravidão é tão antiga quanto a humanidade: Povos dominadores de outros povos, quase sempre, escravizavam seus oponentes perdedores. A Escravidão também acontecia numa mesma comunidade entre seus membros, por questões de dívidas, promessas, religião, etc. Hoje em dia ela é combatida ferozmente porque, após o holocausto judeu na 2ª Guerra Mundial, criou-se a Comissão de Direitos Humanos (através da ONU) que impedem que isso ocorra (ou pelo menos, tentam - supostamente). Os Direitos Humanos entendem que, por pior que uma pessoa seja, ela é um ser humano, e deve ter sua dignidade e suas liberdades individuais respeitadas (desde que não represente riscos para outrem);

↘ A Escravidão não é um conceito estático: Cada povo considera ou considerou no passado "escravidão" algum tipo de relação (geralmente trabalhista) onde uma pessoa serve à outra. No Egito Antigo, por exemplo, os escravos eram "funcionários" do Governo e a ele servia de forma à contribuir com obras públicas. Claro que hoje em dia vemos isto como algo absurdo, mas e se eu te contar que existia menos desigualdade social naquele contexto em relação à atualmente? Pois é, a escravidão em certos povos era mais rígida ou mais branda, sempre atendendo interesses do Estado e moldada pela cultura local;

↘ A Escravidão nos Dias de Hoje: Infelizmente ainda existem métodos de "trabalho" que são considerados escravidão, como ocorrem nas fábricas de roupas na Ásia, onde até crianças trabalham a troco de centavos, produzindo produtos que são vendidos mil vezes mais caros do que elas já sonharam ter em vida. O Brasil tem recebido a imigração de coreanos e outros povos asiáticos em troca de moradia e trabalho que não há remuneração respeitada de acordo com nossas leis trabalhistas: eles são ludibriados com a promessa de vida melhor e pagam por essa mudança com sua própria força de trabalho;

↘ Europeus foram escravizados e até povos eslavos também passaram por isto: Nessa hora seu amigo reaça sorri de ponta a ponta, afinal, a História está aí para mostrar que o "pobre" europeu já foi escravizado e até ruivos perseguidos na Idade Média. O grande problema é que esses europeus já superaram o estigma da escravidão e até aplicaram a outros povos em suas jornadas de "colonização". No Brasil, índios também foram escravizados, mas por conhecerem a terra e por se comunicarem com mais facilidade entre si, conseguiram "escapar" da escravidão intensa; já os negros comprados na África chegaram ao Brasil sendo separado de seus conterrâneos propositalmente para dificultar fugas e revoltas. O comércio de escravos tornou-se uma lucrativa atividade para os nossos "colonizadores" e assim a escravidão negra cresceu de forma rápida e desumana;

↘ Índios e Negros não eram passivos diante da Escravidão: É comum pensarmos que os portugueses chegaram aqui, mandando e desmandando, sem encontrar nenhum tipo de resistência. Grande engano! Houveram revoltas, tanto da parte dos índios quanto da parte dos africanos, mas a historiografia tradicional sempre focou no "Europeu Salvador" e impôs a essas comunidades o estigma de passivos e/ ou não-civilizados (futuramente, farei um texto sobre esse assunto que é muito interessante e todo brasileiro devia conhecer);

Por mais que a História nos mostre que a escravidão não é exclusividade do povo negro é ele que, até hoje, sofre com suas consequências. Após a abolição, não houve sequer algum planejamento de inserção dessa comunidade afro-descendente na educação, no mercado de trabalho, no circuito cultural, etc.

Sendo assim, é muito fácil dizer que europeus foram escravizados, que negros vendiam seu próprio povo como forma de "justificativa", quando não se vive a realidade dos pretos e pardos brasileiros. Ainda é o povo mais discriminado, ainda é o povo nos piores locais de emprego e moradia. Tenham mais empatia e respeito por essas pessoas, que, apesar de eu não estar no lugar de fala, merecem respeito e voz para suas reivindicações.